Essa semana, a minha princesinha Dachshound está muito doente. Me emociono só de lembrar o sofrimento que ela está passando. Mas me emociono muito mais quando lembro a 11 anos atrás do momento exato que ela chegou em meus braços. Ela era tão pequena, mas tão pequena que todos juravam que ela não vingaria, afinal veio muito nova pra nossa família. Passado alguns meses a Jesse, o nome que escolhi, adoeceu contraindo uma forte virose. Foi submetida a internação, que partiu o meu coração, o da minha avó e da minha Tia Karina. Na verdade ela contraiu a doença por não ter tomado todas as vacinas em dia. A pior parte é olhar pra ela triste e com dor, naquela gaiolinha horrorosa da clínica. Aos prantos deixamos ela lá, mas claro fazendo fervorosas orações todos os dias pra que ela não morresse. O dia que fomos buscá-la, foi iluminado. Ela estava curada e quando chegamos ela veio correndo ao nosso encontro. Confesso que foi um dos dias mais felizes da minha vida. A Jesse é da família Cruz. Nós consideramos ela mais do que um mascote, uma filha mesmo. Ao longo do tempo ela foi dando trabalhos a parte como , ter rasgado o sofá da minha avó, mordido e deixado uma cicatriz no meu nariz, que já não era pequeno, não querer cruzar de jeito nenhum, e estávamos loucos com uns filhotinhos... Uma graça de cachorrinha que dá Bom dia e Tchau !! Que chora enlouquecidamente quando ouve a nossa voz. Que morde o pé de quem ela não conhece. E que fica triste demais quando está longe de casa. A Jesse hoje fez 11 anos e novamente está muito doentinha. Como ta sendo difícil pra mim ter que pensar que ela está sentindo dores, e não poder fazer nada. Apenas esperar que os remédios façam efeito. Jesse é um pedacinho de mim que ta me deixando !! Todos os dias eu choro porque ela foi a única alegria que eu tive depois de ter perdido a minha mãe ! Então se ela tiver que morrer, quero que morra sem dores. Mas não estou preparada pra dizer Adeus ainda !E não quero que ela vá embora pra sempre.
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